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segunda-feira, 13 de julho de 2009

GERAÇÕES DIVIDE SELEÇÃO DE BASQUETE



Time feminino vê rivalidade entre jovens e veteranas


O técnico da seleção brasileira feminina de basquete, Paulo Bassul, teve de apelar para as jogadoras mais experientes para a disputa da Copa América.
Atletas como a armadora Helen Luz, 36, e a pivô Alessandra, 35, estão entre as 24 convocadas neste período de preparação, em Barueri (Grande SP). O campeonato será entre os dias 23 e 27 de setembro, em Cuiabá, e vale vaga no Mundial.

No entanto, a convivência diária entre as novatas e as veteranas com mais de 30 anos gerou um certo desconforto.

"Com certeza, as jogadoras de hoje são mais preguiçosas. Não acho que seja problema só das brasileiras. Mesmo aos 36 anos, eu era a que mais treinava na Espanha [no clube Hondarríbia Irún]", afirmou Helen.

"É um fenômeno mundial. Hoje, tudo é mais fácil com a internet e o celular. Elas ficam a maior parte do tempo nestas atividades. Antes, a alegria da atleta era só a quadra."

Nova assistente técnica da seleção e contemporânea das veteranas, Janeth Arcain, 40, encara com naturalidade o comportamento das jovens.

"Até mesmo os treinos mudaram. Não é como antes, que você precisava ficar muito tempo na quadra executando um trabalho ou outro. Mas, é claro que a gente tem de passar nossa experiência para as meninas."

Para as novatas, outro ponto que pode acirrar o relacionamento é a disputa por um lugar na seleção - apenas 12 das 24 relacionadas para os treinos vão disputar a Copa América.

"Como sou a mais nova, às vezes penso que o meu nome não estará na lista final de convocadas", lamentou a pivô estreante Nádia, 20. "Rivalidade existe dentro do grupo, mas não passamos isso para fora da quadra e nem extrapolamos. Ou seja, na hora de treinar, ninguém machucará a colega."

"Essa ambiguidade é algo difícil de trabalhar desde a base, mas é a parte mais legal do alto nível. Você tem de aprender a brigar pelo seu espaço e para vencer", disse Bassul.

"É um erro comum entre as mais jovens achar que só elas precisam aparecer no treino. Sempre converso com as atletas e tento convencê-las de que todo o time precisa crescer."

Segundo o treinador, a fórmula para estreitar o relacionamento do grupo e acabar com a imaturidade pode ser o aumento do número de amistosos.

"O ideal é fazer 35 jogos internacionais por ano. Mas é complicado pelas distâncias, porque temos de sair da América do Sul para jogar com times fortes e custa caro", explicou.

Antes da disputa da Copa América, a seleção feminina deve fazer dez amistosos, incluindo jogos-treino com a equipe masculina sub-16.

Nesta primeira fase de preparação, no ginásio José Corrêa, a seleção conta apenas com 14 jogadoras. Cinco convocadas da equipe de Ourinhos e a pivô Kelly, que atua no UTE do Equador, disputam o Sul-Americano de clubes e têm apresentação marcada para o dia 26.

A pivô Alessandra e a armadora Adrianinha, que jogam na Europa, apresentam-se no início de agosto. A pivô Érika e a ala Iziane estão na WNBA e podem chegar em setembro.

Fonte: Folha de São Paulo

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