Impasse pode tirar Paulão da Copa América
Moncho vê Olivinha como uma boa opção para substituir Paulão na competição no fim do mês
Jovem pivô aguarda o fim do impasse entre seu clube na Espanha e a CBB. Treinador acusa 'falta de respeito' e cogita levar o jogador do Pinheiros
Apesar da ausência de Nenê, que se machucou nos playoffs da NBA e nem chegou a ser convocado, o garrafão parecia ser o menor dos problemas para a seleção brasileira que vai à Copa América no fim do mês. Hoje, o técnico Moncho Monsalve já mostra um ar de preocupação com a qualidade embaixo da cesta. Além das ausências de Baby e Murilo, o técnico agora é obrigado a conviver com a possibilidade de mais um desfalque: o jovem Paulão, que pode não ser liberado por seu clube, o espanhol Unicaja Málaga.
- Paulão precisa de um trabalho diário de fisioterapia e academia. Não sei se é o jogador, o empresário ou o clube, mas isto é uma falta de respeito não só ao doutor Andreoli (médico da seleção) como também à Confederação - afirmou Moncho na noite de terça-feira, quando o Brasil fez seu primeiro treino no Maracanãzinho, no Rio.
Considerado um dos melhores atletas da nova geração, Paulão está em São Paulo aguardando o fim da queda de braço entre o Unicaja e a CBB. Se ele não puder disputar a Copa América, Moncho já tem uma carta na manga:
- Se Paulão não vier, Olivinha terá seu espaço. Ele tem mostrado um ótimo comportamento nos treinos e nos torneios que a seleção disputou na Europa - elogiou o treinador.
Agência/CBB
Moncho vê Olivinha como uma boa opção para substituir Paulão na competição no fim do mês Aos 26 anos, Olivinha foi um dos destaques do NBB e ganhou a chance de integrar a seleção B que disputou o torneio de Almada e os Jogos da Lusofonia em Portugal. Agora, com os desfalques, está prestes a ganhar sua chance na Copa América.
- Cheguei à seleção com grandes esperanças de fazer um bom trabalho e colocar uma dúvida na cabeça do treinador. Estou aqui para o que der e vier - afirmou Olivinha.
Titular absoluto no garrafão, Tiago Splitter lamenta as ausências, mas garante que o Brasil tem elenco suficiente para manter a qualidade embaixo da cesta.
- Foram muitas baixas de última hora, é chato, mas temos muitos pivôs. Todo mundo que está aqui está treinando muito bem - elogiou.
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